Reflexão

"Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos. A dor é a mesma para eles e para nós.Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos." - Dr. Louis J. Camuti

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Crianças que convivem com animais podem crescer mais saudáveis





Acariciar um gato, correr atrás de um coelho, sentir o cheirinho de um filhote, ouvir os latidos de festa de um cachorro… Ações simples como essas podem estimular todos os sentidos de uma criança que convive com animais. Recentemente, a Universidade Loyola, em Chicago, nos EUA, realizou um estudo sobre os benefícios da presença de animais até mesmo nos hospitais.

Os pesquisadores concluíram que fazer carinho num cão pode ajudar pacientes internados a reduzirem pela metade a quantidade de analgésicos que precisam tomar. Além disso, outros cientistas norte-americanos já haviam revelado que ter um animal é um ótimo aliado contra o estresse na vida das crianças.

Na mochila, nas paredes, nas roupas, na colcha da cama, os cachorros, gatos e passarinhos são personagens constantes no universo dos pequenos. O peixe “Nemo” virou astro de filme, o gato “Garfield” já se tornou herói e o rato “Mickey”, amigo inseparável. Essa boa relação entre os bichos e o imaginário infantil não é por acaso. O contato com animais ativa áreas do cérebro relacionadas às emoções e contribui para o desenvolvimento da afetividade. Nessa relação, a autoestima e autoconfiança são despertadas mais cedo. Ter um animal requer cuidados. Orientados, claro, por um adulto, isso estimula a autonomia e a responsabilidade. A criança ainda aprende a lidar com os mais diversos sentimentos, como a frustração, a alegria e a perda, podendo entender mais facilmente a morte.

Cuidados


Depois de decidir adotar, pense que tipo de animal melhor se adaptará a sua família, para isso, considere fatores como a idade e o temperamento do animal, a idade das crianças e o tempo disponível para cuidar do novo membro peludo da família.

Para crianças de até 5 anos, ao contrário do que se acredita, não é indicado o convívio com animais muito novinhos, pois nessa idade elas ainda não têm consciência de que filhotes são muito frágeis e podem machucá-los com alguma brincadeira mais brusca. Em contrapartida, o filhote, ao ser pego de maneira desajeitada, por exemplo, pode se assustar e reagir mordendo ou arranhando a criança.

O ideal, nessa faixa etária, seria adotar um gatinho ou cachorrinho adulto, ou jovem adulto, já que esses animais são mais fortes e também porque já podemos saber ao certo qual é o seu temperamento e como ele se comporta com crianças. Além disso, é preciso ensinar as crianças, independente da idade, que animais não são brinquedos e que elas devem respeitá-los. Ensine os seus filhos a interagir de maneira saudável com o novo bicho.

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